sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"UM COLO LEITOSO"



Musa do meu pensar.
È dela que no silencio de todos, na solidão me busco e me acho.
Tento descrevê-la, no mais real sentimento habitado no meu eu, mas a expressão do meu âmago, só eu mesmo compreendo e difícil torna-se revê-la em palavras.
Deixem, porém, que "Egoisticamente" eu mergulhe no seu negror, e ás vezes tenha como recompensa, o fecho de luz prateada da sua "vigilante" lua.
És tu, oh fada dos escreventes a companheira inseparável da pena deslizante dos poetas.
Por ti, somos bebidos em gotas calmas de dosagens incontroláveis de inspiração.
Sem desmerecer o bronzear do astro rei no dia seguinte, e sem ocultar irradiante beleza do teu majestoso clarear, peço-lhe desculpas, pois é na calmaria da noite, que beijo com meus simples versos, o colo leitoso da noite que abraça a mente e aguça os neurônios para uma nova escrita do pensante poeta.

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