o grito da serra não se cala. Mas o choro abala suas encostas, e mãos correm em busca de outras mãos, olhos ávidos de esperanças tentam alcançar os seus pares.
E a ignorância de quem manda escreve em tom autoritário sem autoridade: AFASTEM-SE ESTAMOS EM OBRAS.
Seres despedaçaram sonhos tantos.
Vidas engolidas e o porvir é só o choro, a lágrima seca da perda a lamuria, a pergunta sem resposta e o desabafo engolido em pranto.
E mesmo assim, as orquídeas teimam dizer em lindas cores:
EU AINDA ESTOU AQUI.
POETA E CANTADOR - DA SERRA DO APORÁ NA BAHIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário