sábado, 24 de setembro de 2011

"TRABALHO UTILIZANDO A MUSICA EXTRANGEIRISMO DE CARLOS SILVA E SANDRA REGINA"




EXTRAS
Fábio Rogério Petrocheli Carneiro da Unesp/FAAC em seu Projeto de Conclusão de Curso em Desenho Industrial e Programação Visual/2007 desenvolveu um belo trabalho baseado na LETRA da música RETRATANDO de CARLOS SILVA E SANDRA REGINA. O projeto é formado por um vídeo e um texto dissertativo sobre A LÍNGUA PORTUGUESA, GLOBALIZAÇÃO, CULTURA BRASILEIRA E A IMPORTÂNCIA DISSO NAS MARCAS E LOGOTIPOS.

VEJAM ALGUNS TRECHOS DESTE TRABALHO:







Carlos Silva divulga sua arte pelo nordeste Brasileiro, nas cidades dos estados da Paraíba, Pernambuco e Bahia. As rádios de Juazeiro, Petrolina e Cajazeiras executam o seu trabalho divulgando a arte do cantador. Numa reportagem na TV São Francisco (Juazeiro) o músico fala da importância e preservação das margens do Velho Chico. O músico apresentou-se no teatro Iracles Pires em Cajazeiras, PB, mostrando suas cantorias e causos de cordéis. È compositor, cantador e poeta cordelista, e seu trabalho está sendo divulgado pela gravadora Urbanjugle que gravou duas de suas músicas em parceria, que são: OITO PILHA É UM REAL E SAMBA DA DALGIZA na voz do parceiro Zé de Riba. A cultura brasileira é tema de todos os trabalhos do artista e faz uma releitura do Brasil atual através dos seus cordéis. Gravou dois Cds de forma independente: ABRA OS OLHOS e RETRATANDO ( onde está

a música estrangeirismo ) e já prepara o próximo trabalho, com xotes, causos, forrós e muito cordel. Sua arte ainda foi utilizada em várias universidade como: UFCG de Cajazeiras na Paraíba, UNIBAN-SP, UNIP-SP, ANHEMBI MORUMBI-SP e FUNDAÇÃO FLORESTAN FERNANDES JUNIOR, onde suas composições foram teses de mestrado. O próximo trabalho, já está sendo confeccionado (VERSANDO CANTORIAS). Ele também participou do projeto TEIA CULTURAL EM BELO HORIZONTE, representando Taboão da Serra.
UMA{pequena}CONFUSÃO

Inicialmente, devido a um trabalho de tipografia anos antes, a vontade para este projeto era realizar uma animação baseada na música “Construção” de Chico Buarque de Holanda. As idéias já estavam fervilhando e o projeto já estava em andamento quando de repente, sem avisar, um e-mail (mais um estrangeirismo) chega na Caixa de Entrada do computador com um texto que dizia assim: “Vejam o brilhantismo de Zé Ramalho, se superando mais uma vez...” Os admiradores de músicas de pura cultura brasileira, que já se depararam com este e-mail andam entusiasmados com a nova música, chamada “Estrangeirismo”. E qual não foi a surpresa ao descobrir que esta música não era de Zé Ramalho. Após incessantes buscas pela música na discografia do cantor e compositor, percebeu-se que ele realmente não era o dono desta pérola. Pela voz, a música poderia ser atribuída a Tom Zé, mas para bons observadores e fãs, Tom Zé também não era. Depois de uma incansável batalha de e-mails para produções e fãs-clubes, foi descoberto o verdadeiro autor da música, Carlos Silva, que ao ficar sabendo deste projeto fez questão de entrar em contato pela web, opa, mais um “estrangeirismo”.
Admiradores de xotes, causos, forrós e cordel, surpreendam-se com o email:
”Olá Fábio. Meu nome é CARLOS SILVA, sou o compositor junto com Sandra Regina, da música ESTRANGEIRISMO. Você poderá ouvi-la no link: http://bandasdegaragem.com.br/carlossilvacantador. Não sei quem e nem porque, atribuíram a nossa música ao Zé. É legal ser comparado, mas é de certa forma constrangedor, ver a minha obra sendo creditada em nome de outra pessoa. Admiramos o Zé e muito, mas a música é nossa, está registrada, carimbada, perfurada, e etc. e tal (risos).” Um forte abraço. CARLOS SILVA

Carlos Silva é poeta cantador arretado, como ele mesmo gosta de ser chamado, nascido em São Paulo, porém criado no sertão da Bahia. Autor não apenas dessa música, mas de inúmeras outras que, a cada uma que se ouve a vontade de conhecer todas é tão grande quanto tentar saber mais do poeta. Após descobrir que CARLOS SILVA era o verdadeiro autor do conto escolhido para fazer o trabalho sobre estrangeirismo era inevitável ter um contato com ele, tendo assim mais ênfase à defesa e desenvolvimento da idéia.
Portanto, assim como cada vez mais o estrangeirismo fica comum em nosso cotidiano, a confusão ou a não identificação correta do interprete ou cantor de músicas pode acarretar prestigio incorreto, injusto e que não chegam aos autores puramente brasileiros e brilhantes.

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