quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A FAMILIA

 




Pedaços de mim divididos em muitos eus, multiplicados por muitos sonhos e vontades escondidass dentro de mim.
Vontades despertas sem uso de palavras tantas... para que?
Gestos tão pequenos, porém ricos no dizer sem precisar da fala que cala a dor que abala a distancia que entalha em versos, o sentimento da distancia cortada pelas leguas que as vezes nos separam.
Ahh vida, doce e terna vida.Disfarço meu sofrer, no ponteio do meu violão que sempre comigo está, e arrasta pra dentro do meu peito, lembranças deixadas para tras.
Ò sentimento, tão fecundo e tão sincero, onde devo calcar no solo do meu viver, tantas lembranças dadas a passos tão largos?
Brota em mim um novo sentimento que não precise de distancias e nem de léguas sem tréguas de despedidas.
E assim, sem que eu mesmo perceba, estarei regressando ao lar e aconchegar-me-ei em tantos braços de abraços envoltos em nós. E se chorar... será de alegria pelo aperto do sentir tão perto, o que a dista estrada me presenteou no amargô da lembrança tangida para tão longe.
Agora, repousa o meu peito em canto, uma lira poetica calma e doce feito o açoite calmo da gelida noite a envolver-me na alegria de estar em casa.
E alegremo-nos em dizer: BOA NOITE A TODOS E ATÉ AMANHÃ.
Rogo a Deus para que o amanhecer, não me traga outra passagem de ida, pois prefiro o ficar da volta, em volta de todos nós mesmos.
Posted by Picasa

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