quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AO MEU AMIGO, LÁ DE RIBA







Aquele aperto de mão, aquele abraço franco e apertado, as palavras desejando boa sorte, boa noite e bom final de semana.
Aquela voz a me convidar: Vamos compor uma nova canção?
Os conselhos os sorrisos os etílicos papos nas ruas do bairro do bixiga.
O violão nas costas, as fofocas construtivas e até aquelas detonando o comportamento de um outro companheiro (coisas comuns na vida de quem tem e faz amigos).
Hoje , separados por centenas (e chegam a mais de mil) de quilômetros me vejo só. Sem violão, sem a tua voz a gritar meu nome na rua treze de maio, próximo á igreja de Nossa Senhora de Achiropita.
Lembranças tantas que hoje lacrimejando os olhos eu pergunto: Por onde andas meu amigo? Que tens feito da vida, quais os braços que te abraçam e quais as mãos que apertam as tuas com sinceridades que tínhamos no abraço?
Fomos divisores de sonhos, e dividimos nossas estradas, afastamo-nos, por imposições de buscas que nem mesmo nós sabemos o teor verdadeiro dessa busca.
A nossa vida, a família é claro, são mais importantes que os versos, mas a saudade também sabe fazer poesia.

Nós e os meninos te enviamos um abraço daqui de tão longe, mas perto e aproximado pela lembrança.

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