domingo, 15 de janeiro de 2012

UM DESEJAR DE MATUTO






Chega me dá doidiça, quando espeto com meus óios a gostosidade do balançante quadril... Êh quadril.
Par de coxas torneadas, feito fuso no linhavar do tecimento do cordão.

Ahhh doidiça; Temo que os óios pule da caixa ao acompanhar o teu desfile em desalinho.
Sinto a fervura labareando, querer papocar de dentro prá fora, esta vontade de despejar em ti o jorro do vulcão latejante.

Oxe... minhas carças forgadas de algudão me trai e os outros óios percebe o meu avexamento.
Quem controla o descontrolamento fora de qualquer controle?

Minhas carças de algudão, parece lona de circo de mei de feira , esticando a volumosidade que tenta "sisconder" de tão esticada...
Tulice, o que mais me sarva é um jorná de onti qui nem hoje sei o qui iscrevero.
E prá que jorná, se nem lê eu sei?
Só sei qui iscondeu a vergonha. E por não ser o dia 7 de setembo, eu nem sei prá qui serve o mastro alevantado, se a bandêra é apenas um desejo do matuto....
Ahhhh doidiça, desaprumo torteado da visão que tive, que me fêz moiar os óios e até a lona do circo incharcou.
Vixi minino que avechamento ôxe...

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