Há um sufocamento desvairado trazido pela saudade, que aqui você plantou.
Há
um azedume no doce dos beijos que ela um dia pra longe levou.
Há uma tristeza
penosa latente no peito pulsando a dor.
Há um mote, tristonho e vazio,
secando o poema deste cantador.
Há um grito calado doído no verso esquecido
de um bom trovador.
Há um eclipse apagando alegria, escurecendo a poesia do
vate rimador.
Há uma vontade de tê-la, ao menos pra vê-la por aqui passar, Há
um brilho, de felicidade, se a minha vontade se concretizar.
Voltar a sentir,
o cheiroso perfume, acender o negrume deste meu querer, e beijá-la com eterno
carinho e no nosso cantinho tornar a viver.
Há um riso, um chute na saudade,
pois a felicidade voltou para mim, embriagando a essência do desejo, onde em
sonho despejo um gozo sem fim.
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